quarta-feira, 10 de setembro de 2014


RÉQUIEM PARA UM SONHO

O filme retrata a vida de alguns jovens como, por exemplo, Harry, Marion e Tyrone que se envolvem em drogas, onde sua causa se caracteriza de forma diferente na vida de cada um deles. Uma personagem do filme que me intrigou é uma senhora que se viciou sem perceber em medicamentos para emagrecer para poder vestir seu vestido favorito em um programa de televisão que costuma assistir.
Basicamente o que pude tirar como aprendizado deste filme foi que buscamos a felicidade durante nossa vida quase sempre em coisas fúteis, como por exemplo, a personagem Marion que vem de uma família rica, onde tinha de tudo, mas a falta de seus pais em sua vida a fez buscar algo nas ruas para preencher este vazio em seu coração, se drogando e até mesmo se prostituindo. O que percebi com isto, foi que devemos dar valor ao que temos hoje, como as pessoas que nos rodeiam, no caso a família e deve ser nela a estrutura da nossa felicidade e a esperança da realização dos nossos sonhos matérias e etc.
Ainda que, com estrutura de fábula, como disse o próprio diretor, o filme possua uma “lição de moral”, este não chega a ser moralizante. É um ataque contras as drogas sem dúvida, mas é mais uma penetração nas profundezas das almas desses personagens, que fogem da realidade que não lhes pode ser saudável e entram na crença de seus delírios. Contudo a saída que escolhem – seus vícios - não é capaz de socorrê-los. Nem a realidade do sonho americano que o filme desfigura, nem o caminho pelos vícios é a solução. Nas palavras de Aronofsky, “as quatro personagens têm muitos sonhos e esperanças, mas a dureza de sua realidade os destrói devagar”.

AUTOR: Gydeon R. Borba.

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