RÉQUIEM PARA UM SONHO
O filme retrata a vida de alguns jovens como, por
exemplo, Harry, Marion e Tyrone que se envolvem em drogas, onde sua causa se
caracteriza de forma diferente na vida de cada um deles. Uma personagem do
filme que me intrigou é uma senhora que se viciou sem perceber em medicamentos
para emagrecer para poder vestir seu vestido favorito em um programa de
televisão que costuma assistir.
Basicamente o que pude tirar como aprendizado deste
filme foi que buscamos a felicidade durante nossa vida quase sempre em coisas
fúteis, como por exemplo, a personagem Marion que vem de uma família rica, onde
tinha de tudo, mas a falta de seus pais em sua vida a fez buscar algo nas ruas
para preencher este vazio em seu coração, se drogando e até mesmo se
prostituindo. O que percebi com isto, foi que devemos dar valor ao que temos
hoje, como as pessoas que nos rodeiam, no caso a família e deve ser nela a
estrutura da nossa felicidade e a esperança da realização dos nossos sonhos
matérias e etc.
Ainda que, com estrutura de fábula, como disse o
próprio diretor, o filme possua uma “lição de moral”, este não chega a ser
moralizante. É um ataque contras as drogas sem dúvida, mas é mais uma
penetração nas profundezas das almas desses personagens, que fogem da realidade
que não lhes pode ser saudável e entram na crença de seus delírios. Contudo a
saída que escolhem – seus vícios - não é capaz de socorrê-los. Nem a realidade
do sonho americano que o filme desfigura, nem o caminho pelos vícios é a
solução. Nas palavras de Aronofsky, “as quatro personagens têm muitos sonhos e
esperanças, mas a dureza de sua realidade os destrói devagar”.
AUTOR: Gydeon R. Borba.
AUTOR: Gydeon R. Borba.
Concordo, a maioria das pessoas buscam a felicidade onde ela não está.
ResponderExcluir